Custos são pagos por todos os consumidores Livres e Cativos.
O orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE de 2022 sofreu um aumento de 32,4% motivado principalmente pela alta dos preços dos combustíveis e pela ampliação no número de beneficiários da Tarifa Social.
O impacto tarifário médio da CDE deve ser de 4,65% para os consumidores dos submercados Sul e Sudeste/Centro-Oeste e de 2,41% para aqueles localizados no Norte e Nordeste.
Ao realizar o detalhamento dos custos da Conta de Combustíveis Fósseis – CCC, foi apurada uma previsão orçamentária de quase R$ 12 bilhões. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, entre as alterações mais importantes que elevaram os custos estão o desembolso de R$ 721 milhões referente a sobrecontratação da Amazonas Energia, as revisões da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE no valor de R$ 500 milhões e R$ 730 milhões no que tange a projeção de preços futuros dos combustíveis baseando-se tanto na volatilidade cambial quanto na incerteza da guerra da Ucrânia e aumento dos preços de gás natural.
Outro fator contribuinte para esse aumento foi o acréscimo no número de famílias que passaram a receber o benefício da Tarifa Social se comparado ao ano de 2021. No total, mais de 12 milhões de famílias estão cadastradas no programa e tem o benefício de desconto de aproximadamente 50% na fatura de energia além da possibilidade de pagamento de impostos menores e programas estaduais.