Estudo da empresa TR Soluções mostra o impacto da crise hídrica nas tarifas de energia elétrica no Brasil.
A empresa de tecnologia, que é especialista em tarifas de energia, realizou estudo reproduzindo os cálculos tarifários de acordo com os procedimentos da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel para 53 concessionárias de distribuição de todo o Brasil e estima um aumento médio de 19% para o ano de 2022.
Segundo a análise, o grande vilão do aumento é o déficit da Conta Bandeiras, visto que as bandeiras tarifárias cobradas dos consumidores cativos neste ano de 2021 não estão sendo suficientes para cobrir as despesas de encargos e contratação de termelétricas mais caras. Estima-se que este déficit deve representar R$ 17,8 bilhões e aproximadamente 12% dos reajustes do próximo ano.
Os clientes livres não participam do rateio das bandeiras e encargos setoriais, uma vez que pagam diretamente na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE os Encargos de Serviço de Sistema – ESS e fazem sua própria gestão de contratação de energia.
Com isto, o Grugeen estima que o reajuste deverá ser menor para os consumidores livres, tendo apenas impacto na parcela de distribuição, e deverão ter uma economia ainda maior em relação ao Mercado Cativo neste próximo ano de 2022.